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     Arnaldo Garcez , artista de traquejo e trânsito internacional, que após fazer sua formação artística no expressionismo original, originário da Alemanha, realizou dezenas de bem sucedidas exibições individuais em diversas capitais do mundo, que souberam apreciar suas largas e generosas e urgentes pinceladas que ora explícita e ora fugazmente capturam o corpo e a alma do bicho homem universal, urbano e cotidiano, ansiando por expressão.

     São célebres suas séries povoadas sucessivamente por nuas e/ou vestidas mulheres ultra sensuais, músicos e bailarinos flagrados no calor da função e solitários frequentadores de bares remoendo solidões e buscando amores.

   Embora exímio desenhista, ele não se intimida pela exatidão de contornos e delineamentos - a dinâmica da tinta, aliada à emoção, é o seu limite e ora se mostra contida e ora vaza e contamina terrenos contíguos.

    Por altamente significativo nesta conexão, não olvidar de mencionar ser ele também multimídia, já que também poeta e compositor de excelência.

    Para fechar, correndo o risco de me plagiar, direi ser sempre bom lembrar que se as novelas globais se espelham no humano cotidiano, nada mais coerente os diretores de arte daquele canal reiteradamente recorrerem às criações de Garcez para condizentes cenários.

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Alexandros  Papadopoulos  Evremidis

Critico de arte

Jornal Rio Arte Cultura . com

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